quinta-feira, 10 de novembro de 2011

#78 - Problema anunciado

Além de todas as complicações que as duas últimas atuações do Corinthians podem acarretar, a equipe convive nessa reta final com uma situação problemática. O problema – como muitos já esperavam – atende pelo nome de Adriano.  Apesar de passar meses em recuperação, o jogador ainda não está em condições e não se sabe quando, afinal, estreará pelo Corinthians.

Ter Adriano no foco das notícias a essa altura da competição pode atrapalhar e muito o Corinthians. A pressão pela liderança já é grande e agrava-se tendo um jogador com salário de seis dígitos que ainda não correspondeu. Tite sofre pressão para escalá-lo e talvez o fará, mesmo sabendo que não é o mais correto.

Isso porque o Corinthians chegou até aqui sem Adriano. O Corinthians não precisa dele; ele é quem precisa do Corinthians. Até o momento e, ao que tudo indica, a “parceria” Corinthians-Adriano ficará a milhas de distância da bem sucedida Corinthians-Ronaldo. Adriano não trará nenhum ganho em publicidade por conta dos sucessivos problemas. Dificilmente um patrocinador atrela seu nome a de um “jogador problema” – talvez a Ambev, quem sabe. E Adriano não parece se preocupar com seu desempenho dentro de campo: é só pintar uma folga que lá está ele tomando sua cervejinha.

Sei que não é correto julgar o que os jogadores fazem fora de campo. É, de fato, um problema deles. O problema de Adriano é que o desleixo em suas folgas só fez aumentar seu tempo de recuperação e deixá-lo visivelmente acima do peso – os pouquíssimos minutos que esteve em campo foram constrangedores. Neste caso sim, o que o jogador faz fora de campo, em sua folga, torna-se inevitavelmente foco de crítica.

FEIO DE DOER. Parei pra ver o jogo da seleção contra o Gabão. A primeira coisa que notei, óbvio, foi o estado do gramado. Lastimável. A bola pulava mais do que rolava.
O jogo foi fraco a ponto de não conseguir assistir até o final. Isso é sério. Me peguei bocejando lá para os 30 do segundo tempo e desisti de assisti. Destaque para uma atuação razoável de Hernanes. E só.

REFLEXÃO. Voltava eu do trabalho certo dia quando pensei: se Kléber for realmente para o Grêmio, este será menos um na lista de pretendentes a contratar o treinador quando seu contrato acabar com o Palmeiras, dada a troca de gentileza entre os dois, certo?

FICOU. Gostem ou não, o “fico” de Neymar é algo histórico sim. Não fosse o episódio com Dorival Júnior, diria que o trabalho de Luís Alvaro é perfeito até aqui.

INVEJA BOA. A maioria dos torcedores dos outros times do país estão com inveja dos vascaínos. O time tem grandes chances de papar três títulos este ano e dá exemplo de seriedade jogando as duas competições (Sul-Americana e Brasileirão) pra valer. Dá uma inveja...mas uma inveja boa, diga-se.

VOLTANDO. Nessa semana retornei ao mundo da bola oval. Já se vão mais ou menos dois anos desde a última partida da NFL que assisti por completo. Na visita ao site oficial da liga vi que os Colts, outrora imbatíveis, estão muito mau e que Cincinatti Bengals e San Francisco 49ers são as grandes surpresas do ano.
Vou voltando aos poucos e me adaptando, pois muita coisa mudou. Conforme for, escrevo aqui alguma coisinha sobre a bola oval.

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