quinta-feira, 7 de abril de 2011

#29 - Com atraso, a visão do título colorado

♪ Glórias ao Desporto nacional, ó Internacional que eu vivo exaltar….♪    Tocou. De novo. O Inter, o colorado, no embalo de sua torcida e de um inspirado repertório conquistou pela segunda vez a América. Méritos? Sim. Jogou bem os últimos quatro jogos e foi competente no restante da competição.
Saiu o carrancudo Fossati e entrou o, até então, perdedor Celso Roth. E com ele voltou Taison. Pra mim, o maior acerto de Celso. Taison não pode ficar no banco, joga muiiito. Futuro jogador da seleção que não rendia por estar mal escalado. Ele nasceu para atuar pelos lados, mas os antecessores de Roth teimavam em fazer do garoto um segundo atacante centralizado e/ou um armador.
Por mais que o objetivo final daqueles que entram na Libertadores seja a disputa do Mundial, ir até ele sem o título seria constrangedor. E o Inter jogou pra ganhar. Lá e aqui. Contou com o bom de bola Giuliano, que também vai longe (Não é um previsão e sim uma constatação), para fazer gols importantíssimos durante a competição.
Tem os gringos também. Os principais – D’Alessandro e Guinãzu – jogam muito bola. Classe e empenho. O primeiro talvez não fique para o Mundial, o que seria uma grande perda aos colorados. Tomara que fique. Quando está inspirado, é difícil segurar o canhoto. Sua perna esquerda parece dez vezes mais rápida do que a dos adversários a ponto de parecer fácil driblar os zagueiros.
Faziam 4 anos. Período em que a torcida gaúcha esperou para pintar de vermelho a América do Sul novamente. Mas não foi um período ausente de conquistas. No Inter, tem planejamento, estrutura e investimento. Em toda competição é considerado o favorito. Não à toa. Incontáveis sócios alimentam com paixão o clube gaúcho e veem a resposta dentro de campo. Trabalho sério que faz com que essa apaixonada torcida vislumbre bons tempos à frente.
Essa organização reflete nas participações do clube na Libertadores. Estando com frequencia na competição, as chances de sucesso são maiores. Foi assim nesse ano. Reitero que bola mesmo só teve nas partidas finais. E sabe porque o Inter sagrou-se campeão? Simples, porque ele estava lá.

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