No penúltimo post escrevi sobre o título do Internacional e sobre o que, na minha opinião, o levou a tal feito. Os que leram – se não fez, recomendo que faça (rs) – lembram-se do parágrafo em que cito a volta de Taison como o maior acerto, tanto do Inter quanto do técnico Celso Roth. Mas, uma semana depois, já fizeram besteira.
Nessa semana Taison foi vendido por U$ 6 milhões ao Metalist da Ucrânia. Meta o que? Muitos devem ter se perguntado. Isso mesmo, Metalist é um time - com muita boa vontade do blogueiro aqui – mediano na Ucrânia. Muito atrás dos expoentes Shaktar Donestk e Dynamo Kiev. Além de Taison, o time já conta com o ex-palmeirense Cleiton Xavier e é atualmente o 7º colocado no campeonato nacional.
A transferência foi péssima. Talvez não no momento atual, mas Taison valia mais. Se recuperava de um momento de ostracismo e voltava à velha forma e com isso iria se valorizar.O Inter não esperou e resolveu fazer caixa. Trouxe Ilan, ok, mas ele é a antítese de Taison quando se trata de posicionamento e refinamento técnico. Joga em outra faixa de campo. Taison tinha tudo para arrebentar no BR-2010 e com certeza no Mundial Interclubes também.
Além do clube, a transferência não acrescenta em nada para o atleta futebolisticamente. Um futebol onde não se ten tantos grandes clubes e jogadores como aqui. Servirá somente para engordar a conta bancária e se afastar de uma provável convocação para a seleção brasileira.
Não dá mais para perder jogadores de talento para centros como a Ucrânia. A sensação que fica é a de que dava para segurar. Neymar recusou o Chelsea, porque não recusar o Metalist? Mas, nem Inter e – em menor parcela – nem Taison quiseram. Talvez só eu, você que lê, grande parte da torcida do Inter e quem gosta de futebol em geral desejava isso.
Como apreciadores do futebol, somos reféns, temos que nos conformar. Já há uma redução, mas continuaremos perdendo esses jogadores para os nanicos extrangeiros. Infelizmente.
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