Desde a base que Neymar vê muita expectativa a sua volta. Quando em 2002, Robinho e Diego estouravam na equipe principal, já se sabia da existência de uma promessa que viria à tona dentro de poucos anos. Antes disso, Neymar passou pelas seleções brasileiras de base e em cada jogo pelos“sub’s” do Santos, confirmava cada vez mais as expectativas. Chegou ao profissional. E após um primeiro ano não tão vistoso, o agora homem Neymar se deparou com uma anunciada decisão: ir ou não para a Europa?
Viu o título do post? Pois é. Escolhi ele porque durante esse período de ascensão de Neymar, por incontáveis vezes, ele foi comparado a Robinho – aliás, todos os que aparecem no Santos, são comparados a Robinho ou Pelé. Uma comparação que não cabe mais. Neymar é Neymar e Robinho é Robinho. Futebol e atitudes diferentes. Ao recusar o Chelsea, Neymar distanciou-se muito de Robinho. Ignorou o óbvio e fez o que o Rei das pedeladas deveria ter feito em 2005 quando recebeu a proposta do Real Madrid. Neymar ficou. Não se deixou levar apenas pelo dinheiro e quis esperar. Robinho fez o contrário e acumula insucesso atrás de insucesso na Europa.
Neymar quando for, estará pronto. Robinho não estava. Na Europa, Neymar brilhará. Robinho ainda não brilhou. Portanto, após essa recusa, a comparação entre eles não cabe. O “fico” do jovem santista enriquece nosso futebol e será extremamente benéfico à ele. Que sirva de exemplo e que, ao ficar Neymar amadureça ainda mais, pois há muito o que melhorar.
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