quinta-feira, 7 de abril de 2011

#52 - Ele chegou

De antemão aviso que não vou me ater à famigerada pergunta: “Qual Ronaldinho chega ao Flamengo?” Isso porque já sabemos quem é e como está o dentuço: esporádico, longe da forma ideal, mas, ainda assim, um jogador diferente.
A longa novela que se tornou a negociação acabou melhor para o Flamengo. Grêmio e Palmeiras, para mim, foram amadores. O primeiro por acreditar em um “fajuto” amor de Ronaldinho pelo clube que o formou. Triste engano. E o Palmeiras pelo fato de ter recebido o “ok” e não assinado nada, acreditando na palavra de um empresário que de hora em hora mudava o discurso. Sem falar que, havendo um atraso no acerto de três dias, o Gaúcho estaria agora treinando ao lado de seu chará apelidado de Fenômeno…
Independente do clube, a chegada de Ronaldinho ao futebol brasileiro é sensacional. Por tudo o que fez – e se reduzisse as idas aos pagodes teria feito mais – Ronaldo dá mais charme a esse campeonato cada vez mais vistoso que é o Brasileirão. Sua presença atrai mais torcedores, patrocinadores, dá aquele ânimo de ver uma partida de futebol. Enfim, sua presença atrai o mundo.
Que não se espere AQUELE Ronaldinho melhor do mundo quando atuava pelo Barcelona. Esse já se foi há tempos. “Contentem-se” com um jogador de toque refinado, dribles desconcertantes, malabarismo e afins… o que por essas bandas já é muito.
Ele chegou e tomara que mostre dentro do campo o suficiente para justificar esse verdadeiro leilão e toda essa movimentação de imprensa e torcedores.

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