Um goleiro que desperta desconfiança de alguns, mas que está na seleção brasileira. Na zaga, jogadores não tão técnicos, mas seguros. Fábio Ferreira, outrora marcado pelo rebaixamento com o Corinthians e contundido, faz falta. O lateral direito é o bom Alessandro, que volta e meia é vaiado pela torcida. Na esquerda, o veloz Marcelo Cordeiro, relegado do Internacional e que chegou sob muita desconfiança, vai dando conta do recado. Joel, as vezes, opta por Somália, um jogador mediano, mas de muita raça.

Torcida Botafoguense no treino da equipe Foto: Lancenet!
No meio campo tem Leandro Guerreiro, Marcelo Mattos, Fahel, Lucio Flavio e, mais recentemente, Edno. O primeiro tem no sobrenome o resumo de sua postura em campo. Mattos não servia ao Corinthians e chegou ao Rio de Janeiro para ser um complemento do elenco – e é. Fahel é mediano. Lucio Flavio alterna muito e, assim como Alessandro, vive sendo criticado. E, enfim, Edno é outro que foi dispensado do Corinthians.
O ataque é onde está o trunfo alvinegro: Loco Abreu. Mais do que um atacante, o uruguaio é um símbolo em General Severiano de garra, vontade e doação. A mística que envolve Abreu é assunto para outro post, mas o fato é que ele conseguiu cativar em pouquíssimo tempo os botafoguenses. Revezam no ataque, ainda, Caio e o problemático Jobson.
Esse é o Botafogo. Um time bom, que sem Maicosuel tornou-se mais fraco e previsível e que, na minha opinião, não tem forças para ser campeão. Vejo um time bem arrumado por Joel Santana, mas sem uma pitada especial que Conca, Montillo e Bruno César propiciam a seus respectivos clubes – times esses que, para mim, disputam o título. Sem Maicosuel, não tem quem faça a diferença, quem deixe Abreu na cara do gol…
Porém, o futebol não é composto somente por exatidão. Há também o fator sorte. E, devendo-se a ela ou não, a sequencia de jogos do Botafogo é extremamente favorável, o que pode alçá-lo a campeão em dezembro. Nos seis jogos restantes, o time de General Severiano só enfrenta duas equipes acima de 10ª posição atualmente: Grêmio e Internacional. No mais, só equipes que não pretendem muita coisa no campeonato, ou que passaram o torneio lutando lá em baixo: Atletico-GO, Ceará, Prudente e Avaí.
Enfrentando times teoricamente mais fracos, a equipe limitada do Botafogo pode pintar como campeã, uma vez que seus rivais mais bem colocados têm confrontos diretos e/ou clássicos pela frente. Cabe a Joel Santana manter a serenidade e a organização que sua equipe mostrou até o momento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário