quarta-feira, 6 de abril de 2011

#5 - Milan empata com Catania em casa e vê título se distanciar

Árbitro deixa de marcar três penâltis para o time da casa
O Milan entrou em campo hoje no San Siro para encostar no rival Inter de Milão. Para isso, teria de vencer o Catania. Não foi o que aconteceu. A equipe da região da Sicília deu trabalho e arrancou um ponto fora de casa, tornando o sonho da conquista milanista mais distante.
Com o resultado, o time dirigido pelo técnico Leonardo chegou aos 64 pontos, ficando a 4 de distância do novo líder Roma – que venceu o Atalanta por 2×1 – e aos mesmos três pontos de antes do início da rodada para a Inter de Milão.
Ricchiuti e Maxi López comandam primeiro tempo
A partida iniciou com o Catania em cima do Milan. Sempre chegando com muita velocidade e com três atacantes – Izco, Maxi López e Ricchiuti – a equipe siciliana dava trabalho para a zaga adversária. E o gol não demorou para sair. Aos 11 minutos, o baixinho Ricchiuti deu belo passe nas costas de Favalli para Maxi López bater cruzado sem chances para o brasileiro Dida. Sétimo gol do ex-gremista no Calcio.
O Milan por sua vez não conseguia criar, errando muitos passes na intermediária e cedendo à eficiente marcação do Catania. Ronaldinho era o que mais tentava por parte dos russoneri, arriscando passes e dribles, sempre pelo lado esquerdo. Mas, a equipe atuava demasiadamente por lá, concentrando as jogadas com a dupla Ronaldo e Seedorf, facilitando a vida dos adversários. Quando a bola ia para a direita, o limitado Abate não tinha com quem jogar, pois Huntelaar e Ambrosini em nada ajudavam.
Enquanto o ataque do Milan tentava passar pela bem postada marcação do Catania, a defesa passava sufoco com Máxi López. O argentino se movimentava constantemente pelos lados do campo, abrindo espaços e proporcionando perigo ao gol defendido por Dida.
Aos 25 minutos enfim uma jogada contundente do Milan. E só podia ser de contra-ataque. Pirlo roubou a bola no campo de defesa e passou para Seedorf. O holandês partiu em velocidade e abriu na esquerda para Ronaldinho Gaúcho. O brasileiro deu belo drible no zagueiro e finalizou forte de perna esquerda, conseguindo um escanteio. A jogada empolgou a torcida e o time foi para cima do Catania. Aos 27 minutos, reclamação geral no San Siro, após um penâlti não marcado em cima de Borriello. Dois minutos depois, foi a vez de Seedorf assustar o goleiro Andujar em cobrança de falta. O Milan atacava mais, porém  sem muita organização.
Aos 37 minutos, foi a vez de Ronaldinho reclamar penâlti após empurrão de Álvarez. O juiz, erradamente nada marcou. Antes do final do primeiro tempo, o gaúcho deixou Borriello na cara do gol  e na sequencia viu seu time sofrer com a dupla Ricchiuti/Máxi López. E a jogada ocorreu aos 42 minutos:  Biagianti iniciou contra-ataque pela direita da defesa milanista, onde havia uma verdadeira avenida, e tocou para Máxi López que colocou a bola na cabeça de Ricchiuti. Fim de primeiro tempo e muitas vaias no San Siro.
Borriello faz dois gols, mas não é o suficiente
O Milan iniciou o segundo tempo a todo vapor e conseguiu seu gol logo aos dois minutos. Após passe milimétrico de Pirlo para Seedorf na esquerda, Borriello recebeu  livre do holandês dentro da área e diminui. E novamente o Milan teve penâlti não marcado, aos 8 minutos Borriello foi nitidamente puxado dentro da área. Aos 10, susto após chute com efeito de Biagianti.
O ímpeto do ínicio do segundo tempo diminuiu e o Milan já não chegava mais ao ataque. O Catania, não contra atacava e o jogo ficou concentrado no meio de campo.
Emoção apenas nos minutos finais. Com 34 minutos, Abate foi ao fundo e cruzou para Borriello. O atacante dominou com o peito e bateu forte: 2×2. A partir daí, foi ataque contra defesa. O técnico do Catania tirou Ricchiuti e o time encolheu mais ainda. O Milan tentou na base da pressão e o chute de Inzaghi aos 46 minutos defendido por Andujar foi a última esperança para o Milan.
O Milan não jogou bem e mostrou grande fragilidade na parte defensiva. A escalação da equipe também não ajuda. As jogadas são muito concentradas na esquerda, devido a Huntelaar e Borriello ficarem centralizados. Talvez tirando um dos dois, ou em uma visão mais agressiva, tirando Ambrosini, a equipe teria mais opções para envolver o adversário e alguém para auxiliar o lateral Abate. Pato ou Mancini são os indicados para a função.

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